A morte é vida camuflada,
Uma alma desnivelada,
A luz invisível de uma vela,
O choro de alguém a uma janela,
Um lenço preto estendido numa corda,
O sono de alguém que não acorda,
Um monte de terra e uma cruz,
O brilho de ouro que não reluz,
Uma ajuda que nunca vem,
Um lamento vindo do além,
Um charco de água gelada,
Uma conversa cortada,
Uma vida que desaparece,
O meu olhar que não te esquece,
O teu seio, o teu calor,
A recordação de te perder, a dor.
Vinte anos se passaram, foi em Março de 1987 que me deixaste.
Para ti esta adaptação (o original era bem mais duro...O tempo suavizou a tua falta mas não a anulou)…Um beijo do teu filho Paulo.
(À memória da minha MÃE)
4 comentários:
o tempo suaviza a falta, mas não a anula...por vezes revivem-se os gestos, os carinhos, os olhares as conversas que só elas sabem ter, e aí, dá-nos um aperto no coração, um nó na garganta e uma lagrima que teima em cair. Desejo-te uma boa Pascoa, se possivel, junto daqueles de quem gostas, um abraço
És um excelente filho e sei que onde quer que esteja, tua Mãe está orgulhosa de ti.
Um abraço ...daquels dos nossos, mas este ainda mais especial.
Um beijo.... estou triste hoje e ao ler-te um pouco mais fiquei...
Gostei muito .
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